Preciosa é um filme que trata de violência doméstica em todas as conotações que ela tem. É sexual, quando se trata de pai e filha e física e moral quando se trata da mãe. A vítima é uma menina de 16 anos, que teve a vida estagnada, e, traumatizada pela relação que ela sofre com a família dentro de casa. Estuprada pelo pai constantemente, tem 2 filhos dele: uma menina com problemas mentais, a quem chama de Mongo, e um menino. Ela recebe ajuda do governo, vai constantemente a reuniões com assistentes sociais para ganhar um incentivo que sustenta a familia. Apenas ela, a mãe é quem se aproveita do dinheiro. Não trabalha e faz com que a filha se prive da vida de adolescente pra cuidar dos filhos e servi-lhe como escrava.
A história em si é bem simples. Pra amenizar as cenas de violência suportadas pela protagonista, são interpostas cenas dela como uma "celebridade", um sonho onde todos estão adorando-a, um sonho que ela tem que se antagoniza com sua realidade.
O filme trata da perda da dignidade de uma pessoa. De bully. Precious sofre violência de todas as formas e é a única coisa que recebe do ser humano até aparecerem uma professora do curso de alfabetização especial do qual ela participa, a diretora, tentando ajudá-la, e a própria assistente social que, desconfiada dos abusos sofridos por Precious, corta o benefício, forçando a mãe a ir às reuniões. É forte, mas é um fato bem banalizado na sociedade. E não se trata nem do racismo., o enfoque é a violência da mulher * e de como há diferentes formas de reação. A avó de Precious cuida muito bem da neta, da mesma forma que cuidou da filha, mãe da Precious. Existe carinho e dedicação; a violência que ela sofre é do marido, e, tudo é descontado na filha. Pessoas que sofrem violência tendem a repetí-la em outras mais frágeis ou reagem como Precious, que, mesmo com toda passividade, quando tem a oportunidade, tenta reconstruir a vida. E existe uma omissão da avó, apesar de toda indignação que sente ao ver a filha cuidar da neta., o que faz dela uma cúmplice, não apenas uma testemunha.
A cena mais forte do filme é a cena final. Muito bem protagonizada pelas atrizes (incluindo Mariah Carey, que faz a assistente social). Lá, é narrado, pela mãe, como se deu o primeiro abuso sexual sofrido pela Precious aos 3 anos de idade. É uma cena que, a meu ver, teve um ruído. Existe uma diferença de intensidade nas atuações. A mãe durante o filme é bem dissimulada e, na cena final, há uma destoância porque ela parece sincera, comove a assistente, e a filha age de forma desdenhosa. Vale ressaltar que ela só estava ali pelo dinheiro, por nunca ter ido às reuniões. E isso era notório. Ficou uma dúvida.
* Há uma cena simbólica. A Precious conversando com a assistente pergunta a ela que cor que ela tem. E a assistente não se encaixa num perfil.
A história em si é bem simples. Pra amenizar as cenas de violência suportadas pela protagonista, são interpostas cenas dela como uma "celebridade", um sonho onde todos estão adorando-a, um sonho que ela tem que se antagoniza com sua realidade.
O filme trata da perda da dignidade de uma pessoa. De bully. Precious sofre violência de todas as formas e é a única coisa que recebe do ser humano até aparecerem uma professora do curso de alfabetização especial do qual ela participa, a diretora, tentando ajudá-la, e a própria assistente social que, desconfiada dos abusos sofridos por Precious, corta o benefício, forçando a mãe a ir às reuniões. É forte, mas é um fato bem banalizado na sociedade. E não se trata nem do racismo., o enfoque é a violência da mulher * e de como há diferentes formas de reação. A avó de Precious cuida muito bem da neta, da mesma forma que cuidou da filha, mãe da Precious. Existe carinho e dedicação; a violência que ela sofre é do marido, e, tudo é descontado na filha. Pessoas que sofrem violência tendem a repetí-la em outras mais frágeis ou reagem como Precious, que, mesmo com toda passividade, quando tem a oportunidade, tenta reconstruir a vida. E existe uma omissão da avó, apesar de toda indignação que sente ao ver a filha cuidar da neta., o que faz dela uma cúmplice, não apenas uma testemunha.
A cena mais forte do filme é a cena final. Muito bem protagonizada pelas atrizes (incluindo Mariah Carey, que faz a assistente social). Lá, é narrado, pela mãe, como se deu o primeiro abuso sexual sofrido pela Precious aos 3 anos de idade. É uma cena que, a meu ver, teve um ruído. Existe uma diferença de intensidade nas atuações. A mãe durante o filme é bem dissimulada e, na cena final, há uma destoância porque ela parece sincera, comove a assistente, e a filha age de forma desdenhosa. Vale ressaltar que ela só estava ali pelo dinheiro, por nunca ter ido às reuniões. E isso era notório. Ficou uma dúvida.
* Há uma cena simbólica. A Precious conversando com a assistente pergunta a ela que cor que ela tem. E a assistente não se encaixa num perfil.