quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Titoli di Coda


Deveria ter escrito este post há uns 8 anos quando eu vi o filme. E, apesar de eu gostar muito, chovem críticas gratuitas. Preconceito por ser um Bertolucci - da mesma forma que elogiar o Woody Allen, criticar o Bertolucci é modismo-. E o filme retrata a beleza da Thandie Newton de uma forma nunca feita. E tem uma trilha sonora que não me sai da cabeça.

Há referências à África e Europa. Antagonismo respectivamente visto em Shandurai e Mr. Kinsky: empregada e patrão. Ela, fugida da África, teve seu marido preso pela ditadura. E vai parar na casa de um homem rico, herdeiro de um casarão que, claro, se apaixona por ela. O casarão tem vários andares, uma escada que é o meio por onde os personagens transitam entre um mundo dela e dele. Ele, ao se declarar, pergunta o que ele pode fazer pra que ela o ame. E ela diz: "salve meu marido". E aí, neste único e breve momento, termina o assédio. Ele dá tudo o que tem pra tirar o marido dela da cadeia e levá-lo pra ela. E, a partir daí, ela oscila entre o amor de um e de outro.

O mais interessante é que, durante o filme, uma música é composta. E é uma demonstração do sentimento que vai evoluindo. De como Mr. kinky toca a Shandurai e de como ela vai se envolvendo por ele. O bem mais precioso dele (piano) é dado em troca do amor dela. E ela o dá. Uma bela metáfora de que ponto chega uma pessoa apaixonada. De como um amor verdadeiro não exige nada em troca. E, no final, ela tem que escolher.


É um dos filmes mais sensíveis que eu já vi. Não o achei simples demais, nem pobre, nada disso. Ele tem uma estória simples, mas muito bem contada, e muito tocante. Um dos filmes mais bonitos que eu já vi.

O nome é Assédio (Besieged). E a trilha é assinada por Stefano Arnaldi.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

domingo, 24 de agosto de 2008

Sobre a vitória do Zé





Quando se trata de discutir a respeito do volei brasileiro, a geração atual é a mais vencedora tanto no masculino, quanto no feminino. E há uma polaridade entre os técnicos. Na preferência e nos resultados. São formas completamente diferentes de lidar, mas o Zé Roberto leva vantagem. Ele trabalhou com as gerações que ele fez vencedoras. Zé Roberto foi responsável pelo primeiro ouro do volei, com a equipe masculina em Barcelona 92. Depois, passados muitos anos no comando daquela geração, ele passou o bastão pro Bernardinho, que durante a mesma época estava com "a geração do volei feminino" que só parava diante de Cuba. Foi a época das melhores jogadoras da história. Mas esta geração está escrevendo a sua e com mais resultados vitoriosos.


Zé é de uma integridade incontestável, honesto. Teve problemas com a Fernanda Venturini o próprio Bernardinho, mas sempre reagiu de forma elegante. Ele toma as rédeas da equipe dividindo responsabilidades e deveres. Por isso, ele sempre está bem com quem ele trabalha. E fez uma olimpiada 2008 impecável.
O Bernardinho herdou jogadores talentosos de outros técnicos- a equipe titular já existia- levou a prática do mundo corporativo para o esporte. Ele sabe fazer marketing pessoal. Treinou bem sua equipe com programas de RH- deve tê-los feito ler "A Arte da Guerra"- investimento no capital humano, estratégias de marketing, foco no resultado, etc. Só falta mesmo o programa de retenção de talentos. Ele transformou a geração num time de comandados. Pessoas que se vêem a partir dele. Como se o que eles conseguem é resultado do que o técnico faz. Ele não divide os méritos, ele torna possível. A lavagem cerebral funciona nas grandes empresas. Está funcionando no volei. Não sei por quanto vai se manter funcional assim. Nem o Bernardinho acha.


Enquanto o Zé ascende no caminho ético, correto e divide suas vitórias, o Bernardinho toma como suas. "Sou eu quem manda aqui", disse ele. A relação e´de total subserviência, não há referência de amizade, mesmo eles se chamando de família. Está na cara que é estratégia, que é falso. Quem peitou isso, saiu. E é uma pena porque esta equipe não se deu conta de sua importância , de como eles funcionariam com qualquer técnico. Foram imbatíveis por 8 anos pelo talento. Coisa que o Bernardinho não mantém com qualquer um. No clube, ele também perde. E na seleção feminina, ele não brilhou mais que ele brilha na masculina, mesmo sendo os homens de um talento superior. Ele jogou e acertou.

Por isso, torci tanto pelas meninas. Pelo Zé, pela Mari, que sofreu nas mãos da sra Bernardinho. Já disse os motivos em relação a ela, mas é sobre os técnicos este post. Taalvez justifique meu posicionamento. Quem ficou na história no volei nacional, foi aquele que age da forma que eu considero ética e admirável.


PARABÉNS, JOSÉ ROBERTO GUIMARÃES!
*Que se dane o bi, se vier daqui a pouco! Só digo que não será merecido.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Pressão física x pressão moral



Ao contrário do que eu imaginava, esta olímpiada até que não está tão focada nos protestos pró Tibet, terrorismo, nas diferenciações comunistas. Está até chata. Eu digo não focada no sentido de que estão sendo bem isoladas as manifestações. Os atletas não estão fazendo da olímpiada um papel que ela não tem. E o bonito de ver, realmente, é a competição, conhecer diferentes culturas representadas pelos atletas. E a China está dando um show de educação e respeito como torcedores, cidadãos e com oatletas. Estão com o dobro de medalhas dos EUA e o país todo se volta pro atleta que disputa medalha. E aí começa o folclore. As pessoas ficam fantasiando como nos tempos de marcatismo. "Será que apanham se perderem, serão humilhados,etc". Acho que num mundo voltado para o dinheiro - e o esporte, mais do que eu pensava, está muito pra esse lado-, um poquinho de nacionalismo é algo que nos soa completamente estranho. Chorar ouvindo o hino tocar então, é papagaiada.

O mais curioso é que olímpiada em país comunista chama a atenção para o coletivo. E com isso, também entram os mulçumanos que têm mais em comum com os chineses do que com os ocidentais capitalistas, pró-direitos humanos. Se virmos a Roqaya Al-Gassra, do Bahrein, no atletismo, já cai o mito de que mulçumanas não pdoem bencer pro causa do calor. É algo estranhos para nós, ocidentais, mas não para elas. As pessoas querem libertar as mulheres mulçumanas, mas sem saber se elas estão infelizes, precisando de ajuda. Aliás, é do ocidente esse negócio de achar que quem é diferente está com fome ou fracassado. E que as outras culturas são sempre exemplo de falta de liberdade e opressão dos direitos humanos e da nossa natureza individualista.

Outro ponto interessante, advindo dessas quedas dos brasileiros favoritos, é a forma como o esporte evoluiu a ponto de que recordes batidos nas classificatórias anos atrás, sequer classificariam para uma final. Na natação, ficou evidente. Falaram que a piscina foi projetada para tal, para a vitória de um Phelps da vida. Só que, para recordes, não basta treino e alimentação. Tem que ser super-homem. As reportagens diziam que o Phelps tem 10 cm a mais de braço que a sua altura (1,93 e tem 2,03 de braço), pés e mãos surpreedentemente maiores, etc. Ele anatomicamente é desproporcional. Disso conclui-se que não basta um atleta de alto nível ter o mesmo preparo que ele. A genética contribuiu a favor dele, por isso, parecia fácil pra ele vencer. E Phelps deu um passeio realmente. Só que eu acho que faz parte essa propaganda de super-homem. O problema é a pessoa perder os limites do corpo, arriscar-se com substâncias proíbidas para chegar ao nível dos Phelps da vida. E a pressão vem do indíviduo. É moral. Está nos limites para se obter um corpo que lhe garanta vitórias que lhe dará dinheiro. A olimpíada dá notoriedade e, pra muitos ali, é muito.

Eu atribuo a queda do Diego Hypolito e Dayane a isso que eu expliquei acima. Não foi pressão externa do famoso "tapinha nas costas", do favoritismo. Foi perda do controle físico. E isso também vejo no volei masculino. Para aumentar os rendimentos, o atleta aumenta a intensidade dos treinamentos, ignora a dor do corpo, os limites, e uma hora, o corpo não responde. Diego caiu do nada, Dayane saiu do tablado. O volei está com metade dos jogadores sentindo os ombros. Giba, o "super-homem" da seleção, foi o que deu tilt. A seleção está sênior e não consegue ter o nível que tinha com o Ricardinho. Está sendo superada e precisa melhorar. Desmerecer o Ricardinho, virou questão de honra e, no que o levantador não tem capacidade de render, compensa-se nos atacantes e passadores. Eu não torço mesmo por essa seleção. A moral já não existe mais, convenceram a mim de que fazem qualquer coisa pra serem campeões. Não têm limites.

E nessas diferenças culturais, de ética, que vemos até que ponto o esporte pdoe ser suado como referencial na formação do indivíduo e até que ponto o esporte de alto nível pode descontruí-lo.


domingo, 17 de agosto de 2008

E ontem, escutei muito sobre a seleção de volei. Que está voltando, não deixou a Polônia jogar, etc. Acho que foi o contrário: eles é que deixaram o Brasil jogar. Nem favoritos eram. Uma coisa é não ganhar da Rússia, outra, muito pior, seria essa derrota. Ainda mais com Giba - contundido- jogando. Ainda terá que enfrentar Rússia, EUA. Não há que se falar em favoritismo ou prováveis campeões.

E o Cielo deu aos brasileiros o momento mais bonito da nossa participação olímpica. Quando toca o hino tão raro é "o momento". Chorei também, aplausos de pé, o abraço dos companheiros de pódio , tocados com a emoção dele. O mais legal é ser um atleta campeão sem apoio dos órgãos pró-esporte no Brasil. Desiguais, por sinal.

E as meninas, invictas, meteram 3 a 0 na Itália, com direito a toco na Aguero. Sensacional. Estão perfeitas. Completamente diferentes do masculino que tem créditos. E nem pareceu difícil ganhar de 25 a16, 25 a 22 e 25 a 27. Elas realmente fizeram um passeio.

E a gente parecia que estava jogando contra a Argélia.

Agora, Diego Hpólito e Dayane tinham tudo pra alargar esse rol de medalha de ouro. Diego caiu, Dayane, saiu do solo. Não foi dessa vez.




quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A grande família


O que eu acho engraçado é que o Bernardinho não deveria ter dispensado o Ricardo no fim do ciclo olímpico. Ele não teve tempo de arrumar um levantador à altura. O Bruninho é muito mediano, bem inferior ao Marcelinho. Teve uma hora que ele entrou e botou uma bola tão colada na rede pro Anderson que o Bernardinho xingou tão alto que ele saiu socando a placa com número de substituição.

E, novamente, o Dante disse que a culpa foi dos atacantes. Ingratidão, porque, com o Ricardinho, ele era indefensável.

O Ball, dos EUA, é o diferencial do time. A Bulgária perdeu e foi pra terceiro graças às distribuições dele . Muito rápido. Agora, nem Itália, nem Bulgária vão querer pegar o Brasil. E, se ganhasse dos EUA, não duvidaria nada que a Bulgaria perdesse pra Itália só pros EUA pegarem o Brasil que nem a Russia fez na liga.

Nesta olímpiada, vou torcer para os EUA.

É por isso que eu vivo discutindo pacientemente. As pessoas não se dão conta da grandeza da atitude dele pós corte. Todo mundo sabia que isso iria acontecer. Ele sabia, os jogadores, o Bernardinho, etc.Eu pegava vídeos pra mostrar, comparava com esse, aquele jogador, o que os outros times achavam, etc. Mas tem que se ferrar pra perceber.

Ele nunca disse à imprensa que carregava o times nas costas, que era o melhor ou fundamental ali. Ele só falava da atitude dos outros com ele. Do pacto, traição, falta de coleguismo.

No jogo contra a Russia foi isso. O Brasil deu o melhor de si e não conseguiu. Morreu na praia, perdeu a calma, brigou, xingou, reclamou com juiz, tomou cartão amarelo. Só achei que a Russia demorou a perceber que o"problema" deles era o André Nascimento.

E quero que eles continuem dando o máximo de si, e perdendo. Malandragem não é virtude não.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Terça-quarta


Na natação, está difícil segurar o Pheelps (oooohhh), mas pela chatice dele ganhando e fazendo gracinha. É mais de um corpo de diferença pro segundo lugar, ok, mas cara esse cara é freak!.Das oito que ele queria, já tem 5, pode dormir, pô!. E iludindo Tiago Pereira que fez melhor tempo que ele, que ficou em sexto pra se poupar. Gosto só de quem ganha com humildade.

Volei feminino arrasou com a Sérvia hoje, pega Casaquistão e Itália e quartas. Ótimo. Em frente, poupando-se Jaque e Thaissa. Mari, fundamental, não sai de jeito nenhum. postura que o ZRG vem tido só na olímpiada. Paula Pequeno está com uma recepção perfeita. Mas, mesmo assim, sinto falta da Jaque. Já o masculino, óbvio, ganharam, mas a pedreira está a caminho. Rússia está brincando no saque e, o ataque, a gente já sabe como é que é. Mas isso é questão de tempo, porque o Brasil ganhou também da Sérvia, só que de 3 a 1. Espero que não digam que o masculino esteja escondendo o jogo, como fazem as adversárias do feminino. Já deu isso. Torcer contra a seleção feminina é pecado. Elas estão jogando muito, não permitindo jogadas de meio das adversárias, com aproveitamento de 80 , 90 % das nossas meios. Falam da Carillo , d e Cuba, mas a Wal está que nem ela.

Estou achando que o judô está sem vontade. E depois da sensacional notícia do Derly-corneador, que foi a melhor dos bastidores, só três bronzes que não melhoram em nada a posição do Brasil. Esta olímpiada não está dando sorte ao Brasil não.

O basquete feminino está quase fora das quartas. Fico com pena pela Kelly e pela Adrianinha, porque as outras estão muito desmotivadas . Se ao menos perdessem lutando. Estou esperando o ouro da Dayane dos Santos, porque, pela ginástica, só ela mesmo. E o Diego no masculino. Mas o destaque disso fica pelas chinesas, pelo choque cultural - que não comemoraram a vitória porque se deu em cima do erro das outras. É impressionante como a ginástica é civilizada e como os países comunistas são nobres. Menos os filhos da ex-URSS, porque, a sacaneada nas brasileiras-georgianas pelas russas foi foda. Diminuir as outras por causa de uma guerra, não dá. Ainda mais que as "sacaneadas" estão do lado onde tem gente morrendo e preocupadas com a família. A Rússia pode ter razão na guerra, mas,, na arena do volei de praia, faltou espírito esportivo.

E, eu acredito na Ana paula e Larissa.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Seleção feminina de volei



Quem não entende do esporte costuma ser muito injusto com atletas e técnicos. Eu acho que o Brasil tem técnicos muito bons. Desses que fazem milagres mesmo. Tão comum o Brasil em olímpiadas ganhar medalhas em categorias inesperadas. Em alguns esportes sempre há, como atletismo, que é aonde se vê pessoas com vontade, que superam pobreza, dificuldades de patrocínio, etc. E vão lá pela raça mesmo. Pra elas, o único retorno é a premiação. Outros, em se tratando de esporte de alto nível, querem carona no potencial dos atletas. E o que era pra ser um ponto positivo, vira jogada marqueteira, exploração de talento e esforço físico que, para o atleta, não dá tanto retorno. E a carreira do Bernardinho é assim. Como jogador, ele não era quase nada, mas como técnico, ele sabe se aproveitar. Ganha dinheiro com palestras, salário alto, etc. em função da seleção e ainda divide os prêmios. No volei masculino, os atletas perdem mais do que ganham. Ainda mais nesta seleção- panelinha- onde os jogadores têm dez anos ou mais.

O injusto é o tratamento dado Zé Roberto, que pra mim é muito maior do que o Bernardinho. Ele já tem um ouro olímpico , como o Bernardo. E o feminino é uma seleção fantástica também. Com jogadoras de média inferior a 25 anos. Elas perderam muito nas finais, foram muito vices e tal, mas elas dividem uma hegemonia. Há China, Rússia, Itália e Cuba. Só faltava ganhar da Rússia de 3 a 0, porque elas não foram pro Grand prix. Agora fechou.

No masculino, havia a seleção brasileira em cima, as demais embaixo. Hoje, parece que estamos vendo uma inversão. O feminino ascendendo e o masculino decaindo. Méritos do Zé Roberto, que pegou uma seleção do zero. Bernardinho herdou a dele e não renovou. E ele depreciou o Zé ao concordar com o Juca Kfouri que a seleção de 92 foi a zebra e não merecia ganhar.

"Ah, mas oBernardinho tem mais títulos", podem dizer. Aí depende do esforço. Se ele ganha superliga, o Zé ganhou scudetto. Ele está lapidando a Mari pra ser a melhor jogadora de todos os tempos. E ela pode. De meio a oposto e deste pra ponteira-passadora. DEfesas extraordinárias. O Brasil às vezes parece ter duas líberos. Mari defende muito, passa muito e levanta. Esta seleção é formada por 3 pessoas estupendas: Mari, Zé e Fofão. Merecem muito a medalha pelo lado profissional, pelo lado pessoal. Principalmente Mari e Zé, os mais injustiçados.

Quero o Zé com a medalha que faltará pra sempre ao Bernardinho. Com mais ouro solímpicos que ele. Quero a Mari MVP. E a seleção masculina que seja superada pelo bem do esporte e da ética profisional.

Na madrugada, as medalhas


Neste interim, Brasil deu um show em cima da Rússia por 3 a 0 (25-14, 25-14, 25-16), com vantagem de 11 pontos. Parece que estão mostrando bem a que vieram. Destaque pra Fofão e Mari. Fabi está ficando pra trás como líbero, a Mari está fazendo *a* diferença no fundo de quadra, dando bola na mão. Jaqueline depois de todo perrengue na vida, está pra reserva. Mas eu preferiria mil vezes a Jaque à Paula Pequeno. Ela não é mulher de largadinha e a Paula, com a força que tem, fica amarelando diante de bloqueio alto. Já não é de hoje isso. Até Sheilla, que vive largando, estava metendo a mão. Cuba arrasadora diante dos EUA, 3 a 0 também.

Na praia, sensacional virada da Ana Paula e Larissa. Perderam o primeiro, viraram no segundo e, no terceiro, o jogão. Elas começam mais ou menos, depois crescem. Lance de entrosamento mesmo. Mas Ana Paula é uma das melhores jogadoras do volei brasileiro e a mulher mais bonita em duas gerações olímpicas. Eu acho que ela é melhor que a Juliana. Hoje, parece que é a melhor jogadora, destaque em saque e bloqueio. Mas o ataque foi todo dela, só sacavam nela.

Dois bronzes espertos no judô, esporte que eu não vejo por não entender nada. Ketleyn e Guilheiro. A primeira de 20 anos.

Resenha olímpica.


Ele nem foi o melhor da equipe agora, deixou a França passar, mas ele é do time dos vencedores e mais recordes e mais um ouro. 2º de uma série de 8 que ele pretende levar. O anfíbio, fenômeno da natação.

Hoje, o dia foi excelente. Show dos EUA no basquete masculino contra a China. A equipe de ginástica artística conseguiu se classificar pela primeira vez na história. E a esperança segue nos esportes coletivos: volei de quadra e de praia, futebol. Acho que dá pra pensar no ouro. E o Tiago Pereira, hein? Ficou em oitavo. Bem que uma vez eu conversava com uma amiga de faculdade, que fez natação, e ela disse que a Rebeca Gusmão era a única esperança de medalha de ouro na natação. Eu, como todo mundo, falava que ele tinha arrebentado no Pan, e tal e ela: "Mas pra olímpiada é índice. Ela tem, ele não." E que ele não iria ter índice pra todas as provas. E de fato ela é impressionante. Conseguiu índice pra duas provas, um ano antes do Pan. Recorde que ela mesma bateu e ficou invalidado. E aí ficou realmente na minha cabeça que isso poderia ser armação de patrocinador. E a Fabíola Molina tá fora. Nem curto muito natação. Sempre tive a impressão de que nossas medalhas eram zebras. E o mais impressionante é que recordes são sempre batidos. O Ian Thorpe, fenômeno das últimas olímpiadas, hoje nem conseguiria se classificar para as finais.

Estamos tomando no judô. A menina que só foi porque a Ana Paula foi ficou 5 minutos. Andrezza, pelo menos, sentiu o cheiro da China. Ana Paula joga daqui a pouco antes da seleção feminina de quadra pegar a Rússia . Vale ver Mari jogar. Masculino ganhou do Egito marromenos bem, né? Pega a Sérvia naquele clima de guerra. Como a revanche do Brasil contra a Rússia - que diga-se de passagem, mau gosto usar termos deste tipo quando a Russia e a Geórgia estão em guerra-.*

Daqui a meia hora, começa a maratona com Cuba x EUA no volei feminino. E, se der, quero ver a Ana Paula e Larissa. Vôlei de praia é sensacional!

* Nem rolou nada de protesto, pelo menos a imprensa não está noticiando. Acho que é acordo. Também é respeito porque é fácil condenar a china. Parece que rola inspeção no quarto dos jornalistas, controle de conteúdo veiculado. Os ocidentais democratas devem estar doidinhos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Pequim 2008

Parece que o futebol começa antes. E nem parece que eu tenho que estudar, ir ao banco, etc. Estou me dando por satisfeito de ter que devolver o telefone no final do mês. Vai dar pra acompanhar as olímpiadas pela internet. Bom é que os jogos são de madrugada. Perfeito pra quem tem insônia.

O JN, nesta semana inteira, foi dedicado à elucidação do costume comunista da China. De como eles estão se rpeparando, educando a população a lidar com os estrangeiros. Por mais absurdo que o comunismo seja pra mim, devo admitir que os países comunistas têm pessoas muito mais conscientes politicamente e com respeito ao próximo que a maioria do mundo capitalista. Até 13 idiomas tem guarda de rua falando. Eu achei sensacional. Toda essa preocupação pra colocarem pessoas manifestando-se pró-Tibete. Ensinaram os nacionais a não serem invasivos com pos estrangeiros e, eles que vão julgar e dizer como e faz política. Absurdo, lógico. Ocidente tem essa mania de globalizar costumes e regras éticas. É o lado certo, o outro, o errado.

As reportagens do JN mostraram todos os preparativos, as medalhas, as balas de iodeto de prata pra não chover na hora da abertura. Tudo com bastante zelo. Até as comidas foram destaque. Lá tem Mc Donalds, ninguém come mais inseto como antigamente. Um país com 1 bilhão de pessoas, incontáveis emigrantes, e as pessoas acham estranho comer inseto. Escargot não é, né?

As olímpiadas na China, pra mim, têm tudo pra serem bem aproximadoras, digamos, fora daquele enfoque preconceituoso com orientais, comunistas, englobando vários aspectos. E deve ser muito engraçado também o intercâmbio cultural.

Espero que eduquem os turistas também.



Ah! E ontem foi aniversário dos direitos humanos. Ponto.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O filme sobre o Duas Caras


Este filme é sobre o "Duas Caras". O Batman é secundário e o Coringa queria transformar o maior mocinho de Gothan City num grande vilão. E, apesar de dizer que não, ele planejou tudo. Cada armadilha, cada mentira que ele falava. Ele testou ambos os heróis: o Batman (prestes a se aposentar) e o promotor Harvei Dent( que era oque o Batman não conseguiu ser). Mas aí, tem o jogo mais baixo: usar a promotora Rachel que o Batman ama, mas que ama o Harvei pra testá-lo. O Batman sobrava na estória.

O engraçado é que esses flmes de herói sempre tentam sopesar moral e ética social. E os dois heróis - Harvei e Batman são heróis- passam pelo conflito moral. Ou fazem o certo segundo os valores da sociedade, ou agem de acordo com seus próprios conceitos. O Batman age segundo a sociedade, o Harvei segundo seus próprios valores. Ele não passa pelo questionamento, moral porque ele se identifica com os valores da sociedade. E como foi dito, ele decide a própria sorte, todos os atos dele eram incisivos e institivos, etc. Com ele, não tinha corporativismo. Havia um lado e agia seguindo-o pela justiça. E até o momento em que ele muda, ele toma atitudes em prol da sociedade, mas atitudes dele, não que esperam dele. Ele protegeu o Batman, ele foi para o auto-sacrifício sem nem pensar. Batman, não, hesitou, fraquejou, por isso, ele retribui no final. Ele passa a ser a imagem que o Harvei passou a ter: de vilão, daquele que sucumbe. Age pelo bem, porém, a sociedade o vê como mau.*


Até a frase mais significativa do filme, é dele: "Ou você morre herói, ou vive o bastante para tornar-se vilão". E é o que acontece a ele. Quando o amor lhe é tirado, o lado bom morre. E ele passa a agir em nome da vingança. E passa a decidir o destino daqueles contribuiram para a sua perda.

Enfim, há muitas coisas sobre o filme, mas o grande personagem até aqui, depois dos dois filmes é ele: Harvei Dent, o Duas Caras.

* O filme trata da dualidade. O Batman faz o bem, mas opta pela imagem de vilão. No início do filme, as pessoas duvidavam se ele era vilão ou herói. Com a presença do promotor Harvey, ele fica sem sentido de existir. Aí, ele planeja viver com a Rachel. Com os acontecimentos seguintes, ele opta por fazer "o grande bem" e acata a imagem de vilão, mesmo não sendo o herói que faz o que se espera dele.

** Eu tive que pedir ao meu sobrinho de 10 anos pra me explicar porque eu não entendi direito. Só depois que eu vim escrever. Ele me fez sentir-me a criatura mais estúpida e sem time do mundo.