Deveria ter escrito este post há uns 8 anos quando eu vi o filme. E, apesar de eu gostar muito, chovem críticas gratuitas. Preconceito por ser um Bertolucci - da mesma forma que elogiar o Woody Allen, criticar o Bertolucci é modismo-. E o filme retrata a beleza da Thandie Newton de uma forma nunca feita. E tem uma trilha sonora que não me sai da cabeça.
Há referências à África e Europa. Antagonismo respectivamente visto em Shandurai e Mr. Kinsky: empregada e patrão. Ela, fugida da África, teve seu marido preso pela ditadura. E vai parar na casa de um homem rico, herdeiro de um casarão que, claro, se apaixona por ela. O casarão tem vários andares, uma escada que é o meio por onde os personagens transitam entre um mundo dela e dele. Ele, ao se declarar, pergunta o que ele pode fazer pra que ela o ame. E ela diz: "salve meu marido". E aí, neste único e breve momento, termina o assédio. Ele dá tudo o que tem pra tirar o marido dela da cadeia e levá-lo pra ela. E, a partir daí, ela oscila entre o amor de um e de outro.
O mais interessante é que, durante o filme, uma música é composta. E é uma demonstração do sentimento que vai evoluindo. De como Mr. kinky toca a Shandurai e de como ela vai se envolvendo por ele. O bem mais precioso dele (piano) é dado em troca do amor dela. E ela o dá. Uma bela metáfora de que ponto chega uma pessoa apaixonada. De como um amor verdadeiro não exige nada em troca. E, no final, ela tem que escolher.
É um dos filmes mais sensíveis que eu já vi. Não o achei simples demais, nem pobre, nada disso. Ele tem uma estória simples, mas muito bem contada, e muito tocante. Um dos filmes mais bonitos que eu já vi.
O nome é Assédio (Besieged). E a trilha é assinada por Stefano Arnaldi.
Há referências à África e Europa. Antagonismo respectivamente visto em Shandurai e Mr. Kinsky: empregada e patrão. Ela, fugida da África, teve seu marido preso pela ditadura. E vai parar na casa de um homem rico, herdeiro de um casarão que, claro, se apaixona por ela. O casarão tem vários andares, uma escada que é o meio por onde os personagens transitam entre um mundo dela e dele. Ele, ao se declarar, pergunta o que ele pode fazer pra que ela o ame. E ela diz: "salve meu marido". E aí, neste único e breve momento, termina o assédio. Ele dá tudo o que tem pra tirar o marido dela da cadeia e levá-lo pra ela. E, a partir daí, ela oscila entre o amor de um e de outro.
O mais interessante é que, durante o filme, uma música é composta. E é uma demonstração do sentimento que vai evoluindo. De como Mr. kinky toca a Shandurai e de como ela vai se envolvendo por ele. O bem mais precioso dele (piano) é dado em troca do amor dela. E ela o dá. Uma bela metáfora de que ponto chega uma pessoa apaixonada. De como um amor verdadeiro não exige nada em troca. E, no final, ela tem que escolher.
É um dos filmes mais sensíveis que eu já vi. Não o achei simples demais, nem pobre, nada disso. Ele tem uma estória simples, mas muito bem contada, e muito tocante. Um dos filmes mais bonitos que eu já vi.
O nome é Assédio (Besieged). E a trilha é assinada por Stefano Arnaldi.