domingo, 30 de novembro de 2008


Time de merda!!!!

sábado, 29 de novembro de 2008

Pedofilia e sexualização das crianças


Dia desses, deparei-me com um blog de pedofilia, o qual pediam-me para denunciar. Eram várias fotos de crianças nuas numa praia de nudismo. De certo, foram fotos inocentemente tiradas - o que não desabona em nada a intenção do ator do blog que é justamente expor para apreciação sexual de pedófilos-. Muitas dessas fotos foram tiradas em presença dos pais das crianças. Talvez, fotos de interesse jornalístico que vazaram, porque eu não acredito que alguém seja tão inocente ao ponto de permitir que uma pessoa fotografe pessoas nuas numa colônia de naturismo. As pessoas que denunciaram o blog estavam muito revoltadas e manifestaram bem explicitamente este ódio com xingamentos, defesa da pena de morte,tortura de pedófilos, etc. Mas o que me fez pensar sobre isso, nem foi o site em si, mas o fato de que fotos de crianças nuas chocam as pessoas, mas o comportamento delas na escola, com colegas, com o que têm acesso nos meios de comunicação não.

Nos tempos da pornochanchada, crianças faziam cenas de sexo. David Cardoso, por exemplo, pôs o filho pra transar com uma galinha e ele mesmo filmou. Tem o filme "Pretty Babe" da Brooke Shields, com 12 anos, o famoso filme da Xuxa. A questão é que o a ausência de normas que preservassem a dignidade das crianças, tornavam tais exposições "normais". Fazia-se porque lei não proibia. O ECA, que prevê o crime de pedofilia, é de 1992, portanto, inserido no contexto da CRFB de 88. Entende-se, através do ECA, que há o abuso e o constrangimento em cenas daquele tipo, que é crime, mas também existe uma limitação grande do exercício de autoridade dos pais e educadores. A lei limita a relação do adulto com a criança de forma a dar mais liberdade a ela. E isso está virando uma bola de neve, porque as crianças não querem aceitar o pensamento dos pais e eles ficam de mãos atadas.

A intenção do ECA é boa, mas é muito mais tolo acreditar na inocência das crianças num mundo de pleno e irrestrito acesso à informação. Crianças vêem cenas de sexo na TV, nos canais a cabo, na internet, nos funks, músicas de axé. Crianças sabem pôr em prática todas as coreografias desses tipos de música. Crianças estão se vestindo como as dançarinas de short curtinho e entrando nos namoricos cada vez mais cedo, inclusive, tendo relação sexual mais cedo. E o pior: crianças também "abusam" sexualmente de crianças menores. E, embora a lei as trate como incapazes, elas sabem que é errado, e o trauma pode ser igual ao causado por um adulto. Nós nos surpreendemos, mas a lei trata de uma situação muito inverossímil.

Não defendo a pedofilia. De forma alguma. Pra mim, é parafilia, e uma pessoa que sente atração sexual por crianças, não age corretamente e sabe disso. Porque a criança está se desenvolvendo e não há preparo do corpo pra iniciação sexual. Há induzimento e isso é uma forma de oprimir a saúde e integridade dela. E mesmo que a História nos diga que relação sexual com criança é antiga e é eticamente repreendida no campo moral e social, não dá pra negar que a intenção de reverter a situação e resgatar inocência é inútil. E até hipócrita, porque socialmente tudo que pode levar uma criança ao sexo prematuramente é ampla e indiscriminadamente veiculado na mídia e sob mácula de liberdade de expressão.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Blogueiros e pseudojornalistas


A profissão de jornalista é regulamentada, mas ela não tem a mesma representatividadade das outras. Não existe uma autarquia que a represente como categoria profissional, que possa regulamentar o curso, vincular as universidades, tenha poder de polícia, etc. Eu sempre achei que jornalismo deveria ser especialização, não graduação.

Mas fato é que os blogs na internet estão furando a imprensa. A internet está minando o poder moderador da imprensa frente àqueles que têm acesso à internet. Primeiro porque a notícia passada nos veículos populares, muitas vezes é carente de credibilidade. Se tem uma coisa que todos sabemos que jornalista não tem é conhecimento para falar com propriedade sobre qualquer assunto. E ele nem sente a responsabilidade pelo que diz. Sua imparcialidade quer dizer o não comprometimento com a consistência do que passa. Alguém que trabalha com "isso" diz "isso", ok. Eu me formei em Direito, eu sei o que a imprensa fez, por exemplo, nos casos Nardoni e Eloá.

Os textos do Bial e os comentários do Arnaldo Jabor são os mais caros , mais bajulados e mais copiados por mala direta. São spams por excelência. Têm apelo comercial virulento. São textos pseudointelectuais (e muito mal escritos, porque ambos escrevem muito mal) dirigidos a quem não entende nada do que está sendo dito. É fácil você se passar por autoridade num assunto só pela pose na escrita ou na atitude.

E, por isso, pela facilidade de contestação dos textos apresentados pelos profissionais, os blogs vêm adquirido popularidade. Escritos por jornalistas, ou por qualquer um, são meios de comunicação igualitários. Por si só, pelo que escreve, a pessoa ganha credibilidade, números de acessos e, conforme sua popularidade, ela pode vender propaganda em seu espaço. E,por ser algo que começa de graça e busca interesse, o blogueiro procura embasar aquilo que diz,pesquisa, etc. Na internet é muito fácil. Nada é mais simples do que o trabalho de jornalista. E toda a representatividade que esta classe tem, se dá pela protetividade aos profissionais que já existem no mercado (corporativismo, muito bem compreensível), mas não há meios de proteção da boa informação e da ética, porque, aí, vinculariam os cursos e não há entidade com competência para tanto, o que demonstra o pouco interesse nesta profissão.

A questão dos jornalistas com os blogueiros é que estes têm muito mais liberdade e podem usar com mais propriedade aquilo que comunicam. Aqueles não, estão limitados aos interesses do veículo. Muitas vezes, não exercem com afinco aquilo que são pagos para fazer, justamente por isso: não é preciso ser jornalista pra escrever com responsabilidade e comprometimento.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ainda dá a Libertadores


Muita calma nessa hora. Depois de um jogo dramático na casa do inimigo cretino que é o Cruzeiro, a pedra no nosso sapato. E eu nem quero saber se o culpado foi o Juan ou Exmo. Sr. juiz Carlos Eugênio Simon que não marcou um pênalti ocorrido na frente dele. Porque a visão dele pro penalty era mais próxima que a do goleiro. A conteceu NA CARA dele.

Toda derrota do Flamengo, o time, é dramática e tem aquela suspeita de armação pro São Paulo ganhar. E sempre os nossos dirigentes vão fazer de tudo pra que isso não seja esquecido ou não passe em vão, porque o Flamengo não é time de segunda. E que isso custou a nossa saída do G4 e um empate garantiria isso e uma vitória não daria como certa a taça pro São paulo, o time mais babaca ever.

E o Kléber Leite está revoltado e disse : "Não quero desculpar a atuação do Flamengo, que ao meu ver não foi boa. Mas acho estranho, principalmente porque ele ( Exmo. Sr. juiz Carlos Eugênio Simon) estava rigorosamente em cima do lance. O que será que ele imaginou?"


Eu não quero desculpar a atuação do Flamengo nem a presença do Caio Júnior à frente do time, que fez questão de culpar o Juan. E não quero nem saber o que o juiz tem a dizer, mas que ele está fodido porque ele mexeu com o Flamengo, ele está. É dar adeus à Copa do Mundo. Qualquer outro time, o ignoraria.



* update: parece que surgiu um vídeo da ESPN- do contra- que mostra que o (Re)Tardelli pisou na bola e caiu. O Simon quer que os pseudojornalistas peçam desculpas. hehehe!
** Foram absolvidos os dois: o capitão Fábio luciano e o Tardelli. Não jogam contra o goiás, mas pegam o Atlético Paranaesnse.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

"Era pedra, agora, vidraça"


O ser humano tem muita facilidade pra julgar o outro, mas não admite críticas contra si. É uma verdade. Ironia e sarcasmo são formas bem cruéis de se criticar. A primeira é mais usada por covardes, a segunda,por arrogantes. E hoje em dia, as pessoas estão se especializando na fofoca. Falar da vida alheia, com julgamentos, deboches e, muitas vezes, sarcasmo. E vende horrores. Os artistas que o digam, mas também são os últimos a se queixarem pela consciência que têm da imagem deles vinculada na mídia. Cria-se uma verdadeira novela, com bastantes oportunistas que criam estórias pra ganharem dinheiro rápido e fama.

E daí que os blogs viraram febre. As pessoas resolvem falar mal da vida alheia sempre com deboche e senso crítico. É óbvio que há uma injúria intencional nessas atitudes, mas a linguagem usada e a forma dúbia sempre são - covardemente- usadas para escaparem de uma condenação ou um processo. A internet é um veiculo que permite isso e muito impunemente. Dá fama instântanea e também, muito rapidamente, é esquecido tudo que se publica e repercute nela.

E a moda agora é processo mútuo de blogs da maledicência gratutita. Um fica um pouco mais famoso, o outro o detona. É uma contradição da filosofia desses blogs. E também uma baita hipocrisia, mas o processo, a denúncia é uma forma de fazer o outro calar-se. e ressaltar sua popularidade. E o que parte de uma brincadeira de mau gosto, vira uma forma de usar a justiça para prejudicar alguém. E muitas vezes pior: estimular outras pessoas a agredirem seu ofensor em seu nome.

Na internet, existe o problema da prova e também uma liberdade quase irrestrita de expressão. E, também, os crimes contra a honra são crimes muito amplos quanto à interpretação, exceto a calúnia , onde se atribui um crime. A difamação e a injúria envolvem conceitos morais de quem julga e de quem é julgado. E o julgador, claro, não se expõe.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A falsa opção da mudança


E foram as eleições dos recordes, dos fatos inéditos- e, inclui-se aí, a participação dos teenagers votando no candidato de seus popstars-, como também os votos de Indiana e Virgínia. Foi uma bela vitória, não nego. Existe uma espécie de comoção semelhante à eleição do Lula aqui. Aquele "lance de esperança" que a gente sabe que não deu certo .O Bush acabou com o próprio partido e a "galera" queria a revolução, a mudança. A diferença é que o Obama é muito mais inteligente que o Lula e o Bush. E o "estabilishment" dele é mundial, não é regional.

E ainda com a Sarah Palin, muito bem sucedida politicamente, mas não tão popular com sua "teoria criacionista", o antiaborto, o seu lazer de caça, num mundo que adora U2 e o Greenpeace é "o máximo", um modelo mais conservador não seria bem visto. Nisso, o Obama está na moda. Menos quando o assunto é a imigração ilegal, que, numa estória pra boi dormir, ele não sabia que a tia estava lá há sete anos. Ele vende uma falsa imagem de opção pela mudança. Não é, pra nós, aqui de fora. A questão é botar alguém no topo, com quem não se sabe estar lidando. Privilegiar "discurso" em detrimento de atitudes e posicionamentos. É muito mais ético pra mim alguém que diz: "Eu não entrei no governo para fazer as coisas fáceis e seguras. Um barco no porto é seguro, mas não é por isso que o navio é construído". Quem diz isso, não está brincando de escoteiro.

Nem vou me aprofundar muito a respeito disso, mas um nome pra se pensar: o novo Conselheiro das Relações Exteriores nomeado por ele, Obama: Zbigniew Brzezinski. E a partir daí, partamos para o slogan "este filme, nós, do mundo, já vimos". E que na "democracia americana, até um filho de queniano se torna presidente".

Presidente lula, o que o senhor achou da vitória do Barack Obama? Heheheheh

Obama= Mccain, só que usa mais maquiagem que a Sarah Palin.

*Roubei a foto do Blog do Malandro.