E a gente fecha o mês e o ano com os conflitos do Oriente Médio. E agora os dois povos que mais sofreram no século XX. Um que ganhou um Estado da ONU em reparação ao holocausto. O outro , que não tem terra, e reivindica a terra santa. E daí que se enquadram no status de minorias discriminadas, que sempre acham pré-legitimados seus atos de violência.
Faz muito tempo que a situação ali estava estável, mas a gente tem o problema das reivindicações das minorias, que nunca são satisfeitas. O que aconteceu ali foi só uma pausa. O conflito sempre houve e sempre haveria, se não fosse resolvido na força, ou se as ações das organizações internacionais fossem eficientes. E quando o Hamas assumiu, em 2007, juntando-se ao Fatah, derrubando a OLP do seu posto de influência, do carismático e finado Yasser Arafat, que já se sabia no que isso iria dar. E o conflito ali não é como o da India e as partes também não são iguais. Mas ambos tem a mesma natureza terrorista. Israel não quis resolver o problema, mas fez um acordo, mas foi com a OLP do Yasser, não foi com o Hamas. E o Hamas se acha no direito de começar suas reivindicações do zero e, como não é assim que a banda toca, que Israel é uma potência bélica e que o mundo não vai ficar do lado do mais fraco baderneiro. Aliás, Europa e EUA consideram o Hamas terrorista, mas a age como se houvesse alguma legitimidade. O que não há por sua natureza e por sua forma de atuação.
O que me incomoda é que, novamente, as coisas ficam associadas ao islâmismo. É um conflito político também. Eles reivindicam uma terra, mas não são povos escravizados. Não adianta mais panos quentes. E não é porque golias vai pra cima do Davi que signifique que este está certo ou que aquele seja um vilão.
A questão não é mais internacional - de ser problema da ONU- porque todos se abstiveram de agir em tempo hábil e não é porque Israel tem maior poder de destruição que signifique que a guerra é feia e o Hamas merece que lhe passem a mão na cabeça.
Faz muito tempo que a situação ali estava estável, mas a gente tem o problema das reivindicações das minorias, que nunca são satisfeitas. O que aconteceu ali foi só uma pausa. O conflito sempre houve e sempre haveria, se não fosse resolvido na força, ou se as ações das organizações internacionais fossem eficientes. E quando o Hamas assumiu, em 2007, juntando-se ao Fatah, derrubando a OLP do seu posto de influência, do carismático e finado Yasser Arafat, que já se sabia no que isso iria dar. E o conflito ali não é como o da India e as partes também não são iguais. Mas ambos tem a mesma natureza terrorista. Israel não quis resolver o problema, mas fez um acordo, mas foi com a OLP do Yasser, não foi com o Hamas. E o Hamas se acha no direito de começar suas reivindicações do zero e, como não é assim que a banda toca, que Israel é uma potência bélica e que o mundo não vai ficar do lado do mais fraco baderneiro. Aliás, Europa e EUA consideram o Hamas terrorista, mas a age como se houvesse alguma legitimidade. O que não há por sua natureza e por sua forma de atuação.
O que me incomoda é que, novamente, as coisas ficam associadas ao islâmismo. É um conflito político também. Eles reivindicam uma terra, mas não são povos escravizados. Não adianta mais panos quentes. E não é porque golias vai pra cima do Davi que signifique que este está certo ou que aquele seja um vilão.
A questão não é mais internacional - de ser problema da ONU- porque todos se abstiveram de agir em tempo hábil e não é porque Israel tem maior poder de destruição que signifique que a guerra é feia e o Hamas merece que lhe passem a mão na cabeça.